Sexta-feira, 22 de Junho de 2007

LEIRIA - A HISTÓRIA DE MUITAS...

Leiria - A História de muitas histórias...
Ainda hoje o Castelo de Leiria permanece indelével símbolo monumental da história da Cidade. Guarda no interior das imponentes muralhas os vestígios das diversas fases de ocupação: desde fortaleza militar a palácio real.
No entanto, a história da ocupação humana junto às margens do rio Lis e seus afluentes é muito anterior à Idade Média. Há centenas de milhar de anos, durante os primórdios da ocupação humana na Península Ibérica, quando os instrumentos principais eram feitos de pedra, o homem deixou-se encantar por estas paisagens envolventes, entre o mar e a serra...
Do variado e interessante espólio arqueológico da nossa região destaca-se a descoberta de artefactos feitos em pedra lascada, datados do
Paleolítico Inferior e Médio (400 mil a 35 mil anos). Mas o achado mais interessante, encontrado num vale encantado que representa a riqueza natural da região, foi uma sepultura com 25 mil anos – O Menino do Lapedo, assim designado por se tratar de uma criança com cerca de quatro anos.
Desde então, esta região nunca mais deixaria de ser habitada. Assim o comprovam os contíguos indícios arqueológicos, desde as primeiras épocas de sedentarização do homem, em que aparece a cerâmica, passando pela vulgarização do uso dos metais até à intensa romanização, culminando com a ocupação persistente e definitiva do morro do Castelo durante a Idade Média.
Entre o Castelo e o rio Lis nasceu e cresceu a cidade de Leiria. A sua fundação medieval surge no movimento da reconquista cristã aos muçulmanos, protagonizado pelo primeiro rei português – D. Afonso Henriques. Foi precisamente na dinâmica das conquistas territoriais para a fundação do reinado de Portugal, que o rei Conquistador  mandou edificar o Castelo, ainda na primeira metade do século XII.
Este foi, definitivamente, o ponto de partida para o intenso povoamento da região de Leiria.
Após a fundação do Castelo, com o aumento da população, a vila expande-se para fora das muralhas. Em 1545 é elevada a Cidade e Diocese.
A paisagem envolvente é fortemente marcada por extensos pinhais que se estendem até à Costa Atlântica. O reinado de D. Dinis (1285-1324) ficou célebre por diversas obras em Leiria, que fundamentam o cognome “Lavrador” - a sementeira do “Pinhal de Leiria” e a secagem de pântanos nas margens do Lis para fins agrícolas, dando origem ao fertilíssimo vale que se estende desde Leiria à sua foz.
Localizada no centro litoral do País, a região de Leiria reúne um conjunto de recursos naturais que consolidam a dinâmica económica ainda hoje evidente. Desde a época dos Descobrimentos Portugueses (Séculos XV / XVI) em que as madeiras do Pinhal de Leiria foram determinantes para a construção naval, passando pelas indústrias vidreiras (Séculos XVIII / XX) até à diversidade industrial contemporânea.
Fonte:- www.cm-leiria.pt  
publicado por alfredocr às 03:02
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LEIRIA SITUAÇÃO GEOGRÁFICA

LEIRIA
 
Situação Geográfica
O Concelho de Leiria ocupa uma posição privilegiada no quadro do nosso País e particularmente no regional. Estende-se numa área entre os 38º 38’ 07’’ e os 39º 37’ 49’’ de latitude Norte e os 8º 58’ e os 8º 37’ 19’’ de longitude Oeste. Confina a Norte com o Concelho de Pombal, a Este também com o de Pombal e Ourém, a Sul com o da Batalha e de Porto de Mós, a Oeste é limitado pelo Concelho da Marinha Grande e pelo Oceano Atlântico.
Fica inserido na Região Centro e situa-se na Zona do Pinhal Litoral, apresentando-se como área de grande influência sócio - económica e fortemente representativa do total da Região, com os seus 120 mil habitantes e uma densidade populacional de 210habitantes/Km2
A cidade de Leiria, sede de Concelho e capital de Distrito, fica a uma distância de 146 quilómetros de Lisboa e de 72 quilómetros de Coimbra, sendo a sua localização um dos elementos principais que concorre para o seu crescimento e desenvolvimento; sendo a área urbana um importante nó viário resultante do cruzamento de algumas das principais estradas do País. Aqui se cruzam e sobrepõem o IC2, a A1 e, proximamente, a A17 e as EN 109, 242 e 113.
Além da rede rodoviária referida que concorre para aumentar o papel da região de Leiria no contexto regional, o caminho de ferro aparece também como meio de comunicação alternativo, apesar de insuficiente.
Leiria é o centro de uma região que junta à agricultura e à pecuária tradicionais as indústrias de moldes, alimentos compostos para animais, moagem, serração de madeiras, resinagem, cimentos, metais, serração de mármores, construção civil, o comércio e, mais recentemente, o turismo.
O clima da região de Leiria é temperado marítimo, embora numa faixa de transição para o clima mediterrânico, que se faz sentir com maior intensidade a Sul. Caracteriza-se por ser bastante ameno, com Invernos pouco rigorosos, pois as temperaturas não acusam valores muito mais baixos que 10ºC em média, enquanto a pluviosidade pode ser superior a 140mm (totais mensais). Os verões apresentam temperaturas médias que oscilam pelos 20ºC, sendo a pluviosidade quase nula. A um Verão quente e com pouca precipitação opõe-se um Inverno com temperaturas suaves e bastante chuvoso. No centro da cidade de Leiria, devido à abertura dos vales do Lis e Lena e aos morros do Castelo, de S. Miguel e da Senhora da Encarnação, podemos encontrar um microclima que apesar de marítimo devido à humidade sempre presente, apresenta características continentais sendo os Verões quentes e os invernos rigorosos com temperaturas por vezes negativas.
A pluviosidade e a temperatura andam associadas ao facto de na região os ventos dominantes soprarem dos quadrantes Norte e Noroeste, exactamente no sentido da mais fácil penetração das correntes marítimas húmidas, dada a disposição do relevo com uma dominância para a orientação Sudoeste. O lado Este e Sul do Concelho apresentam as maiores altitudes, sendo o Cabeço da Carapinha, a Sul e com os seus 419 metros, o ponto mais elevado.
O Rio Lis é a principal linha fluvial, que drena a maior parte do Concelho, correndo de Sul para Norte, estando ao longo das suas margens as terras mais férteis, sendo o “campo” uma autêntica obra de engenharia rural, com as sua valas de enxugo e rega para a agricultura de regadio.
O Concelho aparece no contexto regional, e mesmo nacional, como uma região rica em história e cultura, em variedade geográfica e localismo, mas ao mesmo tempo unida na solidariedade e hospitalidade, não fosse um concelho de forte acolhimento de gente imigrante que aqui procura trabalho e uma vida melhor, graças à grande força expansiva dos seus núcleos urbanos e ao dinamismo e empreendimento da sua gente. Esta é uma região rica de contactos, de permutas fecundas, de redemoinho de gente, de um comércio activo e constante de bens e de cultura.
publicado por alfredocr às 02:55
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